João Almeida concedeu uma breve entrevista momentos antes da largada da 2ª etapa do Tour de Suisse, refletindo sobre a complicada jornada de estreia na corrida suíça, na qual terminou apenas na 25ª colocação. O português descreveu o dia como caótico desde o início.
“Ontem foi um dia supercaótico, Jan caiu antes da subida o que não é o ideal”, relatou, referindo-se ao seu companheiro de equipe Jan Christen.
“Foi uma grande perda para nós ontem”
Ele também explicou como a fuga principal se consolidou: “Dois ou três caras de cada vez e então eles formaram um grande grupo, e também no final do dia eu estava sozinho no topo da montanha então eu não poderia responder a todos os movimentos.”
Apesar dos esforços coletivos, Almeida reconheceu que a equipe não conseguiu controlar a situação.
“Foi uma grande perda para nós ontem, mas é o que é, uma situação de corrida, nós aceleramos forte, com mais equipes, mas por alguma razão não conseguimos diminuir a diferença, mas é o que é.”
Preocupações com a classificação geral
Questionado sobre o impacto da etapa de abertura em suas chances na classificação geral, sobretudo por ter iniciado a prova como um dos principais favoritos, João foi direto ao reconhecer as dificuldades.
“Sim, com certeza, é uma grande, grande diferença, eu acho que é muito difícil de diminuir a vantagem, mas estatísticas não vencem corridas, e isso é a prova. Ontem eu era o favorito, mas etapas como essa alteram completamente a corrida.”
Ainda assim, o português admite que o revés não abalou sua dedicação.”Nós vamos continuar fazendo o melhor, mas parece que não será fácil vencer.”
Principais rivais
O repórter quis saber quais nomes Almeida considera mais perigosos na disputa pela vitória geral. O português não hesitou em citar Ben O’Connor como principal adversário no momento:
“Muitos caras, O’Connor, a diferença é muito grande, 2 minutos para O’Connor…, é não parece bom”, lamentou.
Expectativas para a 2ª etapa
O ciclista da UAE Team Emirates também falou sobre a expectativa para a etapa desta segunda-feira, com largada em Aarau e chegada em Schwarzsee. A previsão meteorológica e o perfil da etapa podem dar margem para surpresas:
“Um vento à favor, então normalmente será rápido, pessoalmente acredito que uma fuga não terá sucesso, mas pode ter. Os sprinters também não têm muitas chances, mas podem ter hoje.”
Por fim, ao ser questionado sobre suas chances em um possível sprint, João manteve a cautela: “Vamos ver o tamanho do grupo, vamos ver.”
Assista a entrevista
Esse artigo João Almeida analisa início difícil no Tour de Suisse “foi um dia supercaótico, uma grande perda para nós” foi publicado primeiro no Giro do ciclismo.
